Medicina Integrativa não é sinônimo de Medicina Alternativa ou Complementar. Consiste em uma nova abordagem do paciente durante o atendimento. É a prática que reafirma a importância da relação entre o paciente, o tutor e o profissional da saúde; é focada no paciente como um todo (considerando aspectos físicos, psicológicos, emocionais, espirituais, sociais e de estilo de vida), é baseada em evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas adequadas para obter o melhor da saúde e cura. Prioritariamente, são escolhidas práticas conjuntas que têm baixo potencial de causar mal ou efeitos colaterais severos no organismo, uma vez que o objetivo principal é facilitar e promover o equilíbrio e, consequentemente, favorecer a auto cura do organismo.

Tal proposta não tem como intuito substituir o modelo médico atual, e sim, valorizar os avanços da medicina, ao mesmo tempo que reconhece outras práticas de cuidado e cura.

Diversas ações têm sido realizadas para a construção e consolidação da medicina integrativa nos serviços, pesquisas e ensino, como por exemplo, a inclusão da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS brasileiro.

A integratividade dos conhecimentos e técnicas; seja da medicina convencional ou das medicinas complementares e alternativas, permite promover e manter a saúde e a qualidade de vida do paciente, permitindo inclusive a prevenção de doenças.